Achados e Perdidos...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Introdução aos Julgamentos da História:

Primeiramente, quero agradecer o Dr. Nunes pela tolerância de estar aqui, e mostrar nossos trabalhos =]. Grande abraço brother, ultimamente só dá pra conversar por aqui mesmo.

Gostei do post das músicas, apesar de não concordar totalmente. Ah, deixei comentário lá.

Meus dias estão meio corridos, então, aproveitei o feriado para pensar em alguma coisa pra comentar.

Então, vamos lá, Como diz o provérbio mexicano "sigam-me os bons".

Por esses dias corridos, andei pensando no que poderia transmitir sobre alguns famosos Julgamentos de História, sendo claro e conciso e sem ser cansativo. Bom, vamos tentar.

Algumas pessoas hoje, reclamam sobre a injustiça e cultura apocalíptica da massa, ou seja, da falta de virtudes, da intolerância, do materialismo e do imediatismo.

As injustiças aconteceram de forma considerável até antes do início da idade contemporânea. Desencadeada por vários fatos e acontecimentos que deram a noção de direitos fundamentais ao ser humano, a idade contemporânea teve início no Século XVIII, século marcado pela busca de direitos humanos.

Durante alguns posts, comentarei sobre os julgamentos importantes da história, com a certeza que de há alguma coisa a se acrescentar em nosso caráter, e também você não vai ficar perdido quando alguém falar em Jean Calas, Os Távoras, Joana D’arc, Ney e outros.

Vamos ao começo da história, e como o Direito não é sinônimo de Justiça, podemos ver um caso específico onde tinha um sistema muito estruturado de Julgamento para época mas julgava seus cidadãos por ter um pensamento avançado para época.

O Oleiro Sócrates, além de fazer vasos e cuidar de barro, foi acusado de corromper jovens, não acreditar nos deuses.

Interessante que até Sócrates disse estava quase acreditando nos seus acusadores.

Até Platão, através da filosofia o defendeu através da ‘Apologia de Sócrates’, obra mais famosa sobre o julgamento de Sócrates, onde podemos tirar algumas lições interessantes que são intertemporais.

Como da maneira que interpreta a morte:

“Mas, já é hora de irmos: eu para a morte, e vós para viverdes. Mas, quem vai para melhor sorte, isso é segredo, exceto para Deus.”

E para quem diz que o materialismo é contemporâneo, acho que está errado, a humanidade, na verdade, vive em luta constante de tal paradoxo, olha só:

“Por toda parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se preocuparem exclusivamente, e nem tão ardemente, com o corpo e com as riquezas, como devem se preocupar com a alma, para que ela seja quanto possível melhor, e vou dizendo que a virtude não nasce da riqueza, mas de virtude vem, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados.”

Totalmente claro ao dizer que devemos se preocupar com a alma do mesmo modo ou até mais do que se preocupamos com o corpo ou com a acumulação de riqueza.

Só para descontrair, tenho certeza que nem Nietzsche, Galileu ou Russeau, se vivos estivessem, não explicariam: 1. O porquê de no Brasil o ano começar depois do dia 15 de março, 2. O porquê dos vídeos de Lady Gaga serem uma superprodução para uma porcaria vazia que não passa mesmo que indiretamente coisa alguma e 3. O porque que no Carnaval do Brasil ser ‘made in china’, uma vez que quase todos apetrechos são feitos na china (revista Financial Times).

Bom feriado, como bom brasileiro ouça samba, por outro lado também ouça: http://www.youtube.com/watch?v=YN-MUx6dg6w.

Um grande abraço !

2 comentários:

  1. Gostei do post, e acho complicado falar de injustiça porque o certo e o errado depende do lado em que você está. E para julgar, muita coisa deve ser levada em conta (familia, cultura, sociedade, credo...), e é difícil se colocar no lugar do outro, quando você sabe (?) o que é certo.


    Mais uma musica para transar então: sex on fire do kings of lion.

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  2. Olá Valentina, como estão as coisas ?
    Gostei da sua opinião sabe, é muito importante pra mim.
    É verdade muita coisa deve ser levada em conta para julgar os julgadores :)

    gosto de Tião Carreiro, também gosto de Dire Straits, e daí não é ? hehehe

    Só que daí temos que ver o seguinte, eu acredito que independente de crença, cultura ou época da vida, há um senso natural de justiça do ser humano.

    Por exemplo se eu roubar algo de alguém que com muito esforço conseguiu, de forma injustificada, há um senso aí, independente da lei sabe.

    Ex. o direito de liberdade e igualdade é direito natural (independe de influencia de cultura etc.)

    Então eu acredito num modelo de regras simples e naturais, isso era defendido por Hans Kelsen, dá pra perceber então duas correntes nisso aí...

    boas as músicas, procurei algumas pra fazer 'amor', pelo seu estilo, você pode não gostar:

    Josh Abbott Band - "She's Like Texas"
    Kate Voegele - Angel
    Eagle Eye Cherry - Save Tonight

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